De acordo com especialista, exame é feito de maneira minuciosa e possibilita o acompanhamento adequado.
Um dos problemas que mais incomodam as pessoas é o aparecimento de manchas e pintas na pele. Muitas vezes, elas só são detectadas quando estão mais evoluídas e atingem o tamanho para serem enxergadas a olho nu.
Com o avanço das técnicas de diagnóstico, já é possível fazer um mapeamento digital, que permite ampliar as lesões cutâneas em até 120 vezes e garantir um acompanhamento prévio e preciso do tratamento médico facial ou corporal.
"O equipamento de análise digital da pele, com recurso de inteligência artificial, nada mais é que uma série de fotografias digitais de alta resolução que possibilita o diagnóstico mais detalhado de cada problema, realizando uma avaliação completa do tecido", explica o dermatologista Cristiano Kakihara.
Segundo o médico, com o uso desse equipamento é possível diminuir o número de biópsias e cirurgias desnecessárias. Além disso, por meio da dermatoscopia digital, os especialistas conseguem detectar potencial cancerígeno das pintas e manchas, captando as imagens através de uma ponteira com microscópio e lentes especiais, que geram imagens “macro”, nas quais é possível observar as lesões de uma forma mais ampla, e “micro” que fornecem estruturais detalhados.
“Este exame é bastante indicado para pessoas com histórico de câncer de pele na família. Caso a pessoa tenha alguma alteração no aspecto de alguma lesão cutânea também pode procurar o procedimento”, acrescenta o dermatologista.
O mapeamento digital também ajuda na diferenciação entre uma lesão benigna e uma maligna, que é muito difícil de ser feita apenas no exame clínico. Outro diferencial é o melhor acompanhamento das lesões após o tratamento, pois o médico consegue comparar o antes e depois com o auxílio das imagens. “O exame permite ainda uma chance maior de cura, quando o diagnóstico de melanomas é feito ainda no início”, conclui o especialista.